Falar sobre finanças é um assunto relevante no contexto da pandemia do Coronavírus, principalmente para o público 60+. Você sabia que 64% dos brasileiros com mais de 60 anos, o que equivale a cerca de 17 milhões de famílias, são provedores financeiros e afetivos de seus lares, mesmo depois de aposentados? E que esse público já é o 3º maior mercado consumidor do mundo? Esse destaque dos 60+ no mercado recebeu o nome de Economia Prateada. E todos esses dados você pode conferir na pesquisa Tsumani 60+, realizada pelo Hype 60+, empresa de consultoria de Marketing especializada nos maduros. Saúde financeira é assunto sério.
No entanto, a expressividade desse mercado também traz desafios tão relevantes quanto seus números. E o maior deles é a violência financeira que as pessoas idosas podem sofrer e que se manifesta de diversas formas: quando alguém usa indevidamente seu dinheiro, o cartão de benefícios ou faz empréstimos sem o seu consentimento. O abuso é uma forma de violência praticada também pelos bancos, lojas de comércio, financeiras, entre outros.
Para evitar essa prática, é fundamental que a pessoa 60+ tenha consciência dos seus direitos e noções de educação financeira. Saber quanto você ganha por mês, quais os seus gastos fixos e extras (que podem ter surgido com a pandemia) já é um bom começo para saber como anda sua saúde financeira. E essas medidas simples também ajudam a detectar e evitar situações de abuso.
Caso a pessoa idosa se sinta violada em seus direitos, ela pode e deve procurar ajuda, que pode ser via Procon, Defensoria Pública, Ministério Público e a justiça de maneira geral.
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