É no cuidar que mais expressamos nosso vínculo para com os outros. Convido você a conversar sobre conexões verdadeiras.

É da natureza do ser humano se relacionar; e, quanto melhores e mais positivas forem essas relações, maiores serão as chances de construir conexões verdadeiras com as pessoas com quem convivemos.

O ser humano nasce e vive em uma rede de relações representadas por família, escola, comunidade, trabalho, dentre outros. É preciso cuidar e investir tempo nas conexões, estar atento e dar atenção aos momentos.

Vivemos um tempo onde somos chamados ao cuidado o tempo todo. Cuidado individual e cuidado coletivo. E precisamos ter ciência que nossos atos afetam e são afetados por atos dos outros também.

Como podemos contribuir para dias melhores para todos? Que cuidados estou tendo comigo e com outro?

Agimos mecanicamente muitas vezes no trabalho, em casa, nas horas de lazer, em nossas relações. Como podemos estabelecer um cuidado mútuo num momento de tantas fragilidades?

Um ser humano só pode ser cuidado por outro ser humano. Somente um ser humano é capaz de sentir empatia por outro ser humano, entender suas necessidades, compreendendo que todos somos vulneráveis.

Para me disponibilizar ao outro preciso estar íntegro comigo mesmo. Não conseguimos estar inteiros para o outro quando algo falta em nós.

Os gestos afetivos, os estímulos, a expressão de sentimentos permitem aos cuidadores materializar a solidariedade. Ao segurar a mão, dar um abraço já percebemos a recepção do corpo e o benefício do afeto.

Passe então a se dedicar aos seus amigos, idosos; disponha-se a participar do seu destino, de suas buscas, de seus sofrimentos e de seus sucessos, enfim, da sua vida. E nessa relação não podemos esquecer de levar em conta o ser total da pessoa a quem prestamos cuidados.

Qual a sua História?

De onde vem, no que acredita, do que gosta, o que espera da vida, o que conquistou ao longo dos anos, que sonhos possui? Quais são as suas dores e quais são as suas alegrias?

Esses são apenas alguns dos aspectos que compõem alguém, um indivíduo que é único, singular, subjetivo.

Que possamos agora olhar para nossas necessidades e pensar quais são as necessidades do outro. E pensar que tudo que existe e vive, precisa ser cuidado para continuar existindo!

Como já dizia o grande compositor Peninha, “quando a gente gosta, é claro que a gente cuida”. Afinal, amar é cuidar, é desejar tudo o que de melhor houver para aqueles que amamos.

Abraço demorado com carinho,

Rosangela Marcondes

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