Empresas e a própria sociedade, aos poucos, estão percebendo que a convivência entre diferentes gerações pode trazer empatia e ganhos de eficiência. Vamos conversar sobre mercado de trabalho e o público maduro? Boa leitura!
O Blog Rede 60+ já abordou o tema do ageismo, que é o preconceito com uma pessoa em função da sua faixa etária. Essa realidade se aplica ao cotidiano e relações de trabalho, que já há algumas décadas começou a privilegiar os mais jovens em detrimento dos mais experientes. Essa predileção foi fundamentada na ideia de que apenas os mais novos são capazes de inovar ou de serem ágeis.
Recentemente, o jornal Valor Econômico trouxe um artigo abordando esse tema e as sutis mudanças que já estão ocorrendo. O autor Rafael Souto até cita uma pesquisa feita pelo professor Pierre Azoulay, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), que desconstruiu essa crença por meio de dados reais, demonstrando que 42 anos é a idade média dos fundadores de startups e outros negócios de sucesso nos EUA.
Fato é que ninguém ganha com ageismo, mesmo porque o jovem de hoje é o maduro de amanhã. A interação entre diferentes faixas etárias, seja no mercado de trabalho ou mesmo nas relações de amizade ou afetivas, é extremamente rica para ambas as partes em função da troca de experiências, vivências e expectativas. Além disso, a sociedade tem se mostrado disposta a combater muitas formas de discriminação, como etnia, religião e gênero e com a idade não será diferente.
Propositalmente, a escolha da foto desta matéria é do filme “O Estagiário”, estrelado por Anne Hathaway e Robert De Niro. O filme aborda a temática do intergeracionalidade e está disponível no Netflix.
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